Preservativo, camisinha, capa… chame como quiser! O importante mesmo é não deixar de usar este que é o método mais seguro contra a transmissão de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), além do HIV/aids e das hepatites virais. Isso sem falar na contracepção, pois ela evita a gravidez não planejada
A camisinha se tornou algo fundamental na vida das pessoas há muito tempo. Já pensaram como seria o mundo se não existisse os preservativos? Provavelmente o mundo estaria “derramando” gente para fora, isso sem falar em quantas pessoas iriam morrer devido a doenças sexualmente transmissíveis.
O preservativo masculino, a popular camisinha, é um dos maiores símbolos do sexo seguro. Embora ela seja amplamente recomendada para prevenir DSTs e a gravidez indesejada, sendo inclusive distribuída pelo SUS, ainda existem muitas dúvidas sobre o seu uso e quais cuidados ela oferece realmente. Sabia, por exemplo, que mesmo com o uso da camisinha existe uma pequena possibilidade de contaminação pelo vírus HIV se as taxas do vírus estiverem muito altas na pessoa infectada? Pensando nisso, resolvemos procurar a resposta para algumas das dúvidas mais frequentes que qualquer pessoa já teve sobre as camisinhas e de bônus no final temos algumas curiosidades icônicas.
Qual a forma correta de colocar o preservativo?
Pode até parecer besteira mas muitas pessoas ainda não sabem qual é a maneira correta de colocar um preservativo, e isso não é nenhum crime, esse tipo de dúvida costuma ser comum para a maioria dos seres transantes. Para começar abra a embalagem apenas com os dedos. NUNCA utilize faca, tesoura ou os dentes, isso pode danificar o látex e a camisinha se torna invalida.
A camisinha deve ser aberta apenas no momento do uso, o pênis além de estar ereto, não deve nenhum traço de lubrificantes, cremes ou pomadas. Então com os dedos, aperte a ponta da camisinha para evitar a entrada de ar e com a mão livre desenrole até a base do pênis ereto.
Após o ato sexual, ainda com o pênis ereto, a camisinha deve ser retirada com cuidado, para impedir que o sêmen escape, dê um nó, embrulhe em um pedaço de papel higiênico e descarte no lixo. IMPORTANTE: NUNCA REUTILIZE O PRESERVATIVO.
O tamanho ideal:
A medida convencional para determinar o tamanho da camisinha é o diâmetro, cujo valor médio é de 52mm. Entretanto, podem ser encontrados preservativos de outros tamanho, 55mm (extra) e de 49mm (teen), que deve ser escolhido de acordo com a dimensão dos pênis. Com relação ao comprimento, as camisinhas variam entre 16 e 19 centímetros, sendo de EXTREMA importância usar o tamanho correto, pois preservativos maiores além do desconforto causado podem comprometer a proteção.
Espessura, formato e materiais:
Espessura:
As espessuras das camisinhas também podem variar, sendo as mais finas – modelos “sensíveis” – indicadas para pessoas que perdem a sensibilidade com a camisinha normal e acabam sentindo menos prazer no ato sexual.
Bem sensíveis:
As ultrafinas são 60% mais delgadas que as normais. Certos modelos chegam a 0,02 mm.
Casca grossa
Para os mais precavidos, há variedades espessas, que passam de 0,1 mm. Em tese, são mais seguras.
Formatos:
Existem alguns formatos de camisinhas no mercado, alguns são para aumentar a sensação de prazer, outras pra facilitar a rapidinha… alguns dos mais comuns são:
Massagem íntima:
Modelos com relevos e ranhuras prometem excitação extra para homens e mulheres.
É pá-pum
Há marcas com uma embalagem da qual o produto já sai em posição para uso. Assim, dá para encapar o pênis em apenas 4 segundos.
Conforto extra
Para evitar furos, quando a glande é mais alargada, vale apelar para modelos que têm uma ponta maior.
Materiais:
Cheiro e gosto
Camisinhas com aromas e sabores diversos incentivam o sexo oral seguro – sim, ele também precisa ser seguro.
Não à rapidinha
Há versões com ingredientes que têm função anestésica. Elas retardam o orgasmo por um tempo.
Mata-gametas
Também pode ser adicionada à fórmula um espermicida que extermina espermatozoides fugidios.
Sem lubrificação. E sem alergia
Uma parcela dos homens é intolerante ao látex ou ao lubrificante. Para eles surgiram alternativas sem esses elementos.
Quente ou frio?
Substâncias colocadas no lubrificante aquecem ou resfriam a genitália. Está aí outro estímulo sensorial.
Alergia? Como assim?
Como citamos acima, uma parcela dos homens e até mesmo das mulheres é intolerante ao látex ou ao lubrificante. Pensando nisso, a indústria de preservativos desenvolveu um modelo pensando nas pessoas que têm alergias ao produto. Elas são feitas de silicone, ou mesmo a camisinha feminina, que é feita de poliuretano ou borracha nitrílica, materiais com pouco potencial alergênico. Caso o homem ou a mulher sejam alérgico ao látex, o ideal é buscar essas alternativas.
Sexo oral: com ou sem camisinha?
A maioria das pessoas abomina a prática de sexo oral com camisinhas, alguns dizem que é igual chupar bala com papel.. Porém, é importante salientes que também é possível contrair doenças sexualmente transmissíveis pelo sexo oral. Para melhorar essa prática a industria de camisinha desenvolveu uma série de linhas que tem como objetivo aumentar o prazer e melhorar a sensação para ambas as partes, são as famosas camisinhas com sabores. Caipirinha, churros, menta, hortelã, morango… são vários sabores para você escolher o seu preferido e curtir um bom sexo oral com segurança.
E o sexo anal?
Sim, também é necessário usar preservativos na prática do sexo anal. O uso do mesmo é importante para evitar infecções e contaminações na área, isso porque a flora bacteriana da região anal é diferente da encontrada na uretra ou vagina. Outro ponto para salientar o uso da camisinha no sexo anal é que também é possível contrair DSTs através dessa prática sexual.
E claro, sem contar que o uso do preservativo pode facilitar a relação anal, afinal, o mesmo já vem com uma quantidade de lubrificante. Outro detalhe extremamente importante é que NÃO se deve utilizar a mesma camisinha do sexo anal quando a prática mudar de lado, a mucosa presente no ânus pode causar uma infecção em contato com a vagina ou boca.
Camisinha tem validade?
Como todo e qualquer produto, os preservativos também possuem prazo de validade. Dependendo do fabricante o prazo de validade de uma camisinha pode variar entre três e cinco anos. Para sua melhor conservação, devemos mantê-la longe de umidade e calor excessivo, além de evitar dobrá-la, amassá-la ou mantê-la por muitos dias dentro da carteira, da bolsa, porta-luvas ou porta-malas do carro. Sem esquecer que ela deve ser retirada da embalagem apenas instantes antes da sua utilização.
Usar mais de uma camisinha aumenta a proteção?
Não, não e não. Esse prática não é nada recomendada, pois a fricção de duas malhas de látex pode causar o rompimento das camisinhas, e muitas vezes sem que o usuário perceba. Além do problema de rompimento, usar mais de uma camisinha causa a diminuição da sensibilidade, o que pode diminuir a sensação de prazer no ato.
A mesma lógica vale para a camisinha feminina, se usar uma não precisa da outra. Use sempre individualmente.
Pode usar a mesma camisinha em atos sexuais seguidos?
NUNCA! Mesmo que não haja ejaculação, você não deve reutilizar o preservativo. O uso prolongado da camisinha é um dos principais fatores de rompimento. O ideal é sempre ter mais de um preservativo disponível. Aproveite os pacotinhos com três camisinhas e faça a festa.
Essas foram algumas das principais dúvidas que encontramos e pesquisamos sobre o uso dos preservativos. Você tem alguma outra dúvida ou informação importante que merece ser compartilhada, manda aqui pra gente, é sempre importante contar com a participação dos nossos leitores. Aaaaa é obvio que eu não esqueci, pega essa listinha incrível com algumas curiosidades sobre o universo dos preservativos:
Curiosidades:
1- O brasil é um dos países que mais adquire camisinhas em todo mundo. E por isso tem uma indústria própria. O preservativo nacional é 100% produzido com do látex natural das seringueiras da Amazônia.
2- A primeira loja de preservativos foi fundada em Londres, na Inglaterra, no século XVIII.
3- Estima-se que aproximadamente 5 bilhões de camisinhas sejam usadas todos os anos no mundo;
4- Durante a Segunda Guerra Mundial, os soldados encontraram uma utilidade inusitada para as camisinhas: eles usavam os preservativos para cobrir os canos dos rifles para evitar a entrada de água salgada no interior da arma;
5- Aproximadamente 40% de todas as camisinhas vendidas no mundo são compradas por mulheres;
6- No passado, os preservativos eram feitos com as bexigas e os intestinos de ovelhas, cabras e carneiros, e muitos deles eram reutilizáveis. Também costumavam ser feitas de linho, couro, seda, pele de peixe e até metal;
7- Os japoneses dispunham de dois tipos de preservativos: um era feito de pele de animal e o outro, provavelmente bem incômodo, de chifres ou casco de tartaruga;
8- As camisinhas de “borracha” só foram inventadas mesmo no século 19 por Charles Goodyear, o famoso fabricante de pneus;
9- A preferência mundial varia um pouquinho: nos EUA parece que houve um aumento pela procura de modelos contendo materiais orgânicos e lubrificantes; já os europeus são chegados em texturas e designs diferentes, enquanto os brasileiros gostam de versões com sabores de menta e hortelã;
10- Uma camisinha comum pode acomodar mais de 3 litros de líquido em seu interior;
11- Na Nigéria, a palavra okpuamu significa preservativo, mas, literalmente, a tradução do termo seria algo como “chapéu para o pênis”;
12- Um total de 100 mil preservativos foram distribuídos aos atletas que participaram dos Jogos Olímpicos de Inverno de Sochi, o que significa que cada um recebeu em média 35 unidades;
13- Na língua dinamarquesa a palavra preservativo é svangerskabsforebyggendemiddel. Aceita um desafio? Tente falar a palavra svangerskabsforebyggendemiddel sem gaguejar!